No início do processo de povoamento da península italiana, havia várias civilizações que iniciavam a construção de pequenas vilas e povoados, os quais, mais tarde, por meio da liderança do povoado de Roma, foram reunidos sob um único império: o império romano.
A civilização romana foi uma das mais poderosas da história e detinha uma grande área de influência que reunia regiões da Europa, Norte da África e Oriente Médio. Entretanto, diversas disputas políticas e militares enfraqueceram o império e culminaram na sua decadência e dissolução. Os antigos povoamentos romanos tornaram-se, em sua maioria, reinos.
A partir do século XVI, vários reinos oriundos da civilização romana se transformaram em cidades-Estado. Elas se consolidaram como centro do comércio e, ainda, das práticas artísticas em nível mundial, período histórico que ficou conhecido como renascimento. As principais cidades-Estado eram Milão, Florença e Veneza.
O crescimento econômico e a crescente importância política dessas cidades geraram um cenário de disputa geopolítica com países europeus. As cidades-Estado sofreram diversas invasões de países como França, Espanha e Áustria. A vulnerabilidade militar assim como o desejo de reunir os diversos povoamentos em um Estado resultaram na unificação das cidades, formando-se, em 1861, a Itália.
A Unificação Italiana resultou na criação de um país com posição geopolítica de destaque em nível mundial. As atividades comerciais e a industrialização contribuíram para o desenvolvimento econômico e social da Itália. Ao longo da história mais recente, o país participou de forma ativa em vários eventos históricos, políticos e militares.
Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ele lutou ao lado dos vencedores, chamados Aliados. Já na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com a ascensão do fascismo, o país se aliou aos nazistas, sofrendo uma grande derrota no conflito e tendo enormes prejuízos humanos, territoriais e econômicos.
Fonte: Mundo Educação
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